Em sua primeira aquisição depois do re-IPO, a Dasa está pagando R$ 850 milhões pelo Hospital da Bahia, seu primeiro em Salvador.
O hospital tem 309 leitos e faturou R$ 300 milhões no ano passado.
A Dasa está pagando 13x EBITDA e R$ 2,4 milhões por leito — em linha com aquisições recentes da Rede D’Or — assumindo a adição de mais 111 leitos até o final do ano.
A Dasa terá o desafio de recuperar um hospital cuja imagem ficou desgastada pelos problemas financeiros que enfrentou, e com muita dependência do Planserv (o plano de saúde dos servidores do estado).
Salvador está se tornando o epicentro da concorrência entre os maiores players do setor — e era um local onde a Dasa ainda não conseguia competir, apesar de possuir ativos de medicina diagnóstica na cidade.
A Rede D’Or tem três ativos na capital baiana — o São Rafael, o Aliança e o Cardiopulmonar — e está construindo um Aliança Star. Quando este ficar pronto, a rede controlada pelos Moll terá mais de 1.000 leitos em Salvador.
Já a Rede Mater Dei está construindo um hospital na cidade que deve ficar pronto no ano que vem.
Há dois meses, a Dasa levantou R$ 3,8 bilhões na oferta de ações que marcou seu retorno de fato à Bolsa. O papel fechou ontem abaixo do preço de R$ 58 da oferta.