O Credit Suisse começou a cobertura de WEG com uma recomendação de “outperform”, e preço-alvo de R$ 46 em 12 meses, implicando um upside de cerca de 30%. A ação fechou na segunda-feira a R$ 36,38.

O CS passa a ser apenas o terceiro banco a dar ‘compra’ no papel, junto com JP Morgan e Banco do Brasil.  Todas as outras casas têm ‘neutro’ ou ‘venda’.

Além de destrinchar os vários pilares de crescimento da WEG, os analistas Daniel Gasparete e Pedro Hajnal também vêem a ação como uma opção defensiva para um 2022 possivelmente turbulento, graças à sua presença internacional — mais de 50% das receitas vêm de fora — e baixa correlação com o Ibovespa. Segundo o banco, a WEG foi resiliente durante as crises mais desafiadoras, como a crise econômica brasileira de 2014-15, a crise política de 2017 e a própria pandemia de 2020-21.

Os principais riscos vistos pelos analistas são: uma recuperação econômica global abaixo do esperado, um racionamento de energia no Brasil, a apreciação do real e preços mais altos das commodities. Num cenário super otimista, o banco vê a ação a R$ 58, e num cenário pessimista, a R$ 24.