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BREAKING: Tesouro levanta US$ 3,5 bi no mercado internacional
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Em mais um dia de liquidez exuberante, com o S&P de volta a níveis de setembro, o Brasil acaba de levantar US$ 3,5 bilhões no mercado internacional de dívida.
A demanda ultrapassou a US$ 19 bilhões, causando um fenômeno raro: as taxas do secundário continuaram a fechar apesar do novo supply.
No final, a República emitiu US$ 1,25 bilhão num título de cinco anos e US$ 2,25 bilhões num de dez anos.
O título mais curto saiu a 3% — 50 pontos-base abaixo da taxa indicativa de 3,5% — e o título mais longo saiu a 4%, 60 pontos-base mais barato para o emissor do que a taxa indicativa de 4,6%.
Os coordenadores globais foram JP Morgan, Bank of America, Deustche Bank e Itaú BBA.
A última emissão de 10 anos do Brasil foi em novembro de 2019, quando a República captou US$ 500 milhões a 3,80%, um spread over Treasury de 203 pontos.
A emissão de hoje escancara a porteira para diversos corporates brasileiros captarem recursos de médio e longo prazo.