Legalize it?
As ações da indústria da cannabis voaram alto hoje depois que uma reportagem do Washington Post afirmou que o Presidente Trump deve promover um ‘liberou geral’ no cultivo e uso da maconha.
A ação da Tilray Brands subiu 44% hoje, e o papel da Canopy Growth disparou mais de 53%.
O ETF Advisor Shares Pure US Cannabis (NYSE: MSOS) – uma cesta de companhias americanas de toda a cadeia de produção, distribuição e comércio da cannabis – explodiu 54%.

De acordo com as fontes do Post, o controle da droga e de seus derivados passará a ser o mesmo de analgésicos e remédios do tipo.
Seria uma continuação de passos iniciados pelo Departamento de Justiça ainda no Governo Biden, seguindo a recomendação do Departamento de Saúde para reclassificar a maconha como uma droga menos nociva e de uso medicinal.
Há mais de 50 anos, a maconha está na categoria Schedule I, a mais elevada em termos de danos e dependência. É onde se encontram a heroína e o LSD.
Agora, ela poderá ser rebaixada para Schedule III – a mesma do Tylenol com codeína, anabolizantes e cetamina, consideradas indutoras de dependência física e psicológica moderada.
A mudança poderá reduzir penas criminais, dar mais segurança jurídica aos negócios da cannabis e seus derivados e facilitar o acesso a financiamento. Muitos estados liberaram a venda e o uso da droga, mas as restrições federais impedem que grandes bancos e investidores institucionais entrem nesse mercado.
Segundo o Post, Trump participou na quarta-feira de uma teleconferência em que estavam representantes da indústria da maconha, o secretário de Saúde, Robert F. Kennedy Jr., e o médico-celebridade Mehmet Oz, hoje diretor da agência federal que administra os serviços do Medicare e Medicaid.
“Trump encerrou a ligação parecendo pronto para prosseguir com a flexibilização das restrições à maconha, disseram as fontes, embora alertem que os planos não estavam finalizados e que Trump ainda poderia mudar de ideia,” disse o Post.
Segundo a CNBC, Trump deve assinar a ordem executiva na segunda-feira.
Dos 50 estados americanos, mais de 40 permitem o uso de maconha para fins medicinais, e cerca de metade deles toleram o uso recreativo.











