30 de set, 2024
Ganhar escala é o desafio das empresas de todos os ramos do setor de saúde. Sem isso, é difícil manter competitividade e “preços adequados,” afirmaram alguns dos principais empresários desse mercado na segunda edição do evento Saúde não tem preço. Mas tem custo, feito pelo Brazil Journal no último dia 26 em São Paulo.
Para José Seripieri Filho, presidente da Amil, o mercado precisa crescer, não apenas as companhias. “Não é possível que há 25 anos, número redondo, apenas 25% da população tenha um plano de saúde suplementar.” Sem escala, o preço dos planos nunca será adequado, completou Júnior, como é mais conhecido. Henrique Salvador, presidente do conselho do Mater Dei, disse que, ao crescer, a da rede de hospitais ficou menos dependente de certos mercados e deixou de ser alvo de aquisições. Para ele, é possível ser eficiente sem ter um modelo verticalizado apostando em escala e melhorias de produtividade.
Júnior e Salvador debateram com Ícaro Vilar, CEO da rede de clínicas AmorSaúde e vice-presidente internacional do Cartão de Todos, um cartão de benefícios que oferece aos usuários a possibilidade de ter acesso a consultas e exames de baixa complexidade.
O evento Saúde não tem preço. Mas tem custo teve quatro painéis, com temas relacionados a como garantir acesso a serviços de saúde, qualidade e sustentabilidade financeira. O evento contou com a participação de Paulo Rebello, diretor-presidente da ANS, Jeane Tsutsui, CEO do Fleury, Sidney Klajner, presidente do Einstein, Daniel Pereira, diretor da Anvisa e outros grandes nomes do setor. Os vídeos de todos os painéis estão disponíveis no site do Brazil Journal.