25 de abr, 2023
Apesar da pressão de governos (especialmente do brasileiro) para que os bancos centrais não aumentem mais os juros, o processo precisa continuar na visão de Marcelo Carvalho, chefe global de pesquisa macroeconômica do BNP Paribas.
“Juro é como antibiótico: tem que tomar a carteira inteira, se não o problema volta com mais força”, diz Marcelo.
O banco francês só enxerga redução dos juros na Europa e nos EUA para o fim de 2024. “É muito mais difícil sair de uma inflação de 4% para 2% do que de 8% para 4%”, diz. “E esse cenário só deve ocorrer no ano que vem.”