29 de out, 2022
A poucas horas dos brasileiros decidirem quem irá comandar o país nos próximos quatro anos, a abstenção se tornou um fator determinante para a reeleição de Jair Bolsonaro ou à volta de Luiz Inácio Lula da Silva – mas por razões diametralmente opostas.
Maurício Moura, presidente do instituto de pesquisa de opinião pública IDEIA, fala nesta entrevista sobre o impacto do não comparecimento dos eleitores para as duas campanhas. No primeiro turno, 55% dos que não votaram tinham, no máximo, o ensino fundamental completo – eleitores que, em geral, têm maior aderência à candidatura de Lula.
“Para um cenário de virada de Bolsonaro, é preciso que a abstenção seja mais alta e continue a dialogar, como foi no primeiro turno, com os eleitores de baixa renda”, diz Moura.