“É como se você estivesse em uma festa e aí dá meia noite, uma hora da manhã, e perguntam: ‘cadê o estrangeiro’? Um responde: está vindo. Você pede mais um chope. Quando dá três horas outro pergunta: ‘cadê’? A resposta: vai vir. Não vai vir, gente, bebe seu chope, vai para casa. A festa é nossa.”
— Ilan Goldfjan, durante evento da Western Asset Management, sobre a espera de Godot pelo fluxo na Bolsa.
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“O rock ativa a droga, que ativa o sexo, que ativa a indústria do aborto. A indústria do aborto por sua vez alimenta uma coisa muito mais pesada que é o satanismo. O próprio John Lennon disse que fez um pacto com o diabo.”
— Dante Mantovani, presidente da Funarte, vendo Deus acima de tudo e o Diabo embaixo da caixa.
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“O mercado, os conservadores, setores da imprensa, partidos como o Novo, outros ministros de Estado, eleitores que não se enquadram na categoria “mínions”, deputados e senadores estão no mesmo barco. Até quando será possível entoar o discurso de que a agenda reformista é boa e necessária e condescender com o inadmissível?”
— Vera Magalhães, no Estadão, sobre as inclinações autoritárias do Governo.
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“A intenção da juíza em melhorar a vida dos trabalhadores vai aumentar a burocracia e os custos de contratação. O que a empresa fará? Com custo maior, reduzirá a demanda por motoristas. Alguns poucos podem até ter alguns benefícios a mais. Mas muitos ficarão de fora! Ao final do processo, isso impactando diversas outras empresas, haverá MUITO MENOS geração de empregos!”
— Daniel José, deputado estadual de São Paulo, comentando a decisão de uma juíza de obrigar a Loggi a contratar seus entregadores pela CLT.
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“Quando olhei para o policial, a garrafa veio no meu rosto. Ele me disse: ‘Agora corre, vagabunda.’”
— I.S., 17 anos, uma das jovens que estava no baile funk de Paraisópolis durante a ação policial que matou 9.
— Capa do O Globo de hoje.