A Kroton e a Anhanguera, em processo de fusão, acabam de anunciar a mudança na relação de troca de suas ações que dará origem à maior empresa de educação do mundo.

Na fusão, o investidor da Anhanguera recebe um número fixo de ações da Kroton em troca de sua participação na empresa.

Com a nova relação de troca, mais favorável à Kroton, os acionistas da Anhanguera serão donos de 33,5% da nova empresa, enquanto os da Kroton ficarão com 66,5%.

No contrato original, Anhanguera ficava com 42,6%, contra 57,4% da Kroton.

O ajuste na relação de troca foi feito porque, desde o anúncio da fusão em abril de 2013, os resultados da Anhanguera foram substancialmente piores que os da Kroton.

Para diminuir a incerteza, as empresas também acordaram hoje que, se os acionistas de uma das duas não aprovarem a fusão, o outro lado não fará nehuma oferta de aquisição que possa ser considerada hostil à outra companhia pelo prazo de três anos.

Vencida essa incerteza, a Kroton e a Anhanguera vão focar em conseguir a aprovação da fusão no CADE, que se mostrou preocupado com a concentração que a fusão causará na oferta de ensino superior presencial e no ensino à distância.