No primeiro IPO de mineração do País em 15 anos, a CSN Mineração acaba de precificar sua oferta no piso da faixa, que ia de R$ 8,50 a R$ 11,35, avaliando a companhia em R$ 47,5 bilhões.
Cerca de 70% da demanda veio de investidores internacionais, num momento em que fundos globais aumentam sua exposição a minério de ferro esperando um novo superciclo de commodities.
Cerca de 80% da alocação foi para as 20 maiores contas. Lírio Parisotto, um acionista histórico da CSN, colocou uma das maiores ordens, segundo fontes próximas à oferta.
A oferta, que levantou R$ 5,2 bilhões, foi 70% secundária — com os recursos ajudando a CSN a se desalavancar — e 30% primária, para financiar investimentos que permitirão à empresa dobrar a produção em três anos.
A CSN receberá cerca de R$ 3,3 bilhões, com outros R$ 480 milhões indo para o consórcio de tradings que era dono de 13% da companhia antes do IPO. A empresa nascerá com um free float de 22,3%.
Os coordenadores foram Morgan Stanley (líder), XP (estabilizador), Bank of America, mas o sindicato incluiu ainda Bradesco BBI, BTG, UBS BB, Caixa, Citi, Banco Fibra, JP Morgan, Safra e Santander.