Preparando-se para sua nova fase no Brasil depois da integração com o Credit Suisse, o UBS anunciou hoje sua nova liderança no País.
A country head Sylvia Coutinho está deixando o banco depois de 11 anos, substituída por Daniel Bassan, que também vai liderar a América Latina e se reportar a Naureen Hassan, a chefe do UBS nas Américas e uma veterana do mercado, com passagens pela Charles Schwab, Morgan Stanley e pelo New York Fed.
Num email interno, o banco disse que Bassan será responsável por “criar um banco unificado e acelerar o crescimento do nosso negócio, bem como supervisionar questões regulatórias e de governança.”
O email informando sobre as mudanças é assinado por Naureen, Rob Karofsky e Iqbal Khan, respectivamente os chefes do investment bank e do wealth management globais. As mudanças valem a partir de 1º de junho.
Bassan – que está há oito anos no UBS, depois de trabalhar no Credit Suisse e no então UBS Pactual – vai deixar a posição de CEO do UBS BB, a joint venture entre o UBS e o Banco do Brasil para o mercado de capitais.
Este cargo agora será ocupado por Daniel Barros, que entrou no UBS há quase 12 anos, quando vendeu sua Corretora Link ao banco suíço.
Daniel vai se reportar a Bassan e a Michael Ebert, o chefe do banco de investimento do UBS nas Américas. Mais recentemente, Daniel estava como head de Global Markets LatAm.
Diogo Lima será o novo head de Global Markets Brasil, uma área que abrange as atividades de IB do UBS que estão fora do UBS BB, tais como as operações de derivativos e câmbio (hedges e swaps) – que demandam capital e têm sinergia com o wealth management.
Diogo era o chefe de vendas de equity derivatives do Credit Suisse na América Latina, cobrindo clientes institucionais e hedge funds. Ele entrou no CS em 2008 pela CS Hedging-Griffo.
Não houve mudanças no Wealth Management, onde Marcello Chilov continua como chefe da América Latina.