Um mês e meio depois de vender 3% da Vivara em Bolsa, Marcio Kaufman – o ex-CEO da companhia e filho do fundador Nelson Kaufman – acaba de vender mais um bloco de ações.

As 7 milhões de ações de hoje saíram a R$ 22,81 – um leve prêmio em relação aos R$ 22,73 em que o papel negociava quando o leilão começou.

O bloco foi organizado pela corretora Itaú BBA, que levou o negócio com uma garantia firme a um desconto de 4% em relação ao fechamento de ontem.  O Itaú também havia coordenado o bloco anterior, que saíra a R$ 21,66.

Na negociação de hoje, mais de 10 investidores compraram o papel, que negociou para cima depois do leilão, cotado agora a R$ 22,94, alta de 1,5%.

O breakdown dos compradores foi de 70% locais e 30% internacionais.

A Vivara havia sido um dos nomes de varejo mais demandados durante a conferência do Itaú em Nova York esta semana. A companhia se reuniu com mais de 30 investidores locais e cerca de 20 internacionais – o que provavelmente ajudou a esquentar o leilão.

Outros nomes demandados do varejo foram Arezzo&Co e Grupo Soma.

Depois do bloco de hoje, Marcio ainda tem 7,5% do capital da Vivara –  2% vinculados ao acordo de acionistas e 5,5% livres para venda.

Os blocos têm ajudado a aumentar a liquidez do papel. Desde o último bloco, o volume diário médio da Vivara na Bolsa subiu cerca de 46%, de R$ 34 milhões para R$ 50 milhões.

A Vivara vale R$ 5,4 bilhões na Bolsa e negocia a 12 vezes o lucro estimado para este ano.