O Citi iniciou hoje a cobertura de Smart Fit com recomendação de ‘compra’ e um preço-alvo de R$ 30, um potencial de alta de 32%.
A tese é simples.
A Smart Fit opera num mercado fragmentado e que tem uma penetração muito baixa: ou seja, apenas 3% da população brasileira é usuário de academia, contra mais de 15% nos EUA e Canadá, por exemplo.
Isso deve permitir que até 2029 a rede dobre de tamanho, tanto em receita quanto em número de academias.
A Smart Fit hoje tem 1,2 mil academias em 14 países, com 3,8 milhões de clientes. Cerca de 70% destes clientes estão no Brasil e no México.
O Citi estima que a receita vai crescer a uma taxa média anual de 17% entre 2023 e 2028.
Só no Brasil, o analista João Pedro Soares estima que a rede de Edgard Corona vai abrir uma média de 80 academias por ano ao longo dos próximos cinco anos. Na América Latina como um todo a expansão seria de 200 academias por ano.
Cada vez mais investidores veem a Smartfit como um modelo de negócios testado e com alto retorno. A companhia oferece academias de baixo custo com uma boa infraestrutura, o que gera retornos muito altos quando as academias atingem a capacidade.
O Citi disse que a SmartFit está negociando hoje a um preço equivalente a 20x o seu lucro estimado para o ano que vem, em comparação a uma média de 24x das empresas globais desse setor.
Além do desconto de valuation, a empresa deve crescer mais os seus lucros do que essas outras empresas: cerca de 30% em comparação a 20% dessas redes globais, segundo o Citi.