Não é só Charlie Munger que está cético com os SPACs. 

O volume de shorts apostando na queda das ações de SPACs mais do que triplicou nos últimos meses, passando de US$ 724 milhões em janeiro para US$ 2,7 bi, segundo o The Wall Street Journal. 

Os principais SPACs sob ataque são aqueles cujos sponsors são figurinhas carimbadas do mercado — e que, em boa parte por isso, dispararam nos últimos meses. 

Um SPAC criado por Chamath Palihapitiya, e que tem planos de se fundir com a fintech Social Finance, é um dos alvos mais populares, com as posições vendidas representando 19% de suas ações.

O Churchill Capital, um SPAC criado pelo ex-banqueiro Michael Klein e que está se fundindo com a startup de carros elétricos Lucid, é outro alvo recorrente: as posições vendidas subiram para 5% do float em março. 

Os shorts contra empresas listadas por meio de SPACs também estão aumentando. A Muddy Waters, um hedge fund americano especializado em shorts, anunciou semana passada que está apostando contra a XL Fleet.