A Rock Content — empresa de marketing de conteúdo nascida em Belo Horizonte — acaba de fazer sua primeira aquisição fora do Brasil, comprando a concorrente americana ScribbleLive e criando uma empresa com 2 mil clientes, 500 funcionários e faturamento superior a R$ 100 milhões. 

10874 db490e7d c955 1267 f128 6c45b1cc7b56A transação — parte em cash, parte em ações — começou a ser desenhada há mais de um ano e cria uma das maiores empresas do mundo no segmento de content marketing, uma ferramenta cada vez mais usada por empresas para atrair tráfego para seus sites e incrementar vendas online.

“O setor de marketing de conteúdo é extremamente pulverizado, com vários players pequenos e locais,” Diego Gomes, o fundador da Rock Content, disse ao Brazil Journal. “Nossa ideia é consolidar o mercado e nos tornar o líder global. Com essa aquisição, somos os primeiros da indústria com capacidade para fazer isso.” 

Além do Brasil, México e Colômbia, onde já operava, a Rock Content agora está presente nos Estados Unidos e Canadá. O plano é consolidar a região das Américas para depois entrar na Europa.

Fundada em 2013 por Gomes e outros dois especialistas em marketing digital, a Rock Content cresceu junto com a ascensão dos blogs corporativos e plataformas próprias de conteúdo das empresas — que cada vez mais tem se tornado indispensáveis na estratégia de comunicação.

A empresa supre essa necessidade de duas formas. Primeiro, conecta seus clientes com mais de 80 mil produtores freelancers de texto, vídeo e imagens — fazendo o match por meio de um marketplace. Depois, fornece um software, vendido por assinatura, que ajuda a gerenciar, programar e metrificar toda a estratégia de conteúdo.  

Hoje, a plataforma da Rock é usada por grandes companhias como Salesforce, Oracle e TOTVS, além de startups como a Simply e Olist.

Para financiar a transação, a Rock acaba de fechar uma rodada liderada pela Provence Capital, family office de Leo Figueiredo, e que teve ainda a participação da Unbox, o fundo de venture capital da família Trajano, que controla o Magazine Luiza. 

A eBricks Ventures, gestora de VC do Grupo EB Capital, também é investidora na empresa.