Ambipar – O Itaú iniciou a cobertura com ‘outperform’ e preço-alvo de R$ 47,50, um upside de 58%. Os analistas esperam forte crescimento orgânico tanto para a Responde – o negócio de prevenção e gerenciamento de acidentes ambientais – quanto para a Environment, o business de gestão de resíduos industriais. Segundo o Itaú, a empresa continua sendo o maior player desses mercados no Brasil, ao mesmo tempo que expande o negócio para outros países. Para os analistas, a ação está num preço atraente a 6,6x EV/EBITDA. O papel cai 58% em relação ao pico de R$ 71,10 em agosto de 2021.
Camil – O JP Morgan elevou a recomendação de ‘neutral’ para ‘overweight’ e o preço-alvo de R$ 12 para R$ 13, um upside de 35,5%. Os analistas disseram que a empresa está na direção certa, com uma estratégia de M&As focando a expansão para o café, um mercado com muita oportunidade de crescimento. Além disso, a tendência para os negócios que recentemente pesaram nas margens – como feijão e peixe – está começando a melhorar. Com o papel pouco abaixo de R$ 10, o banco vê a ação a 6,3x o EBITDA de 2022.
C&A – O Santander reiterou a recomendação neutra e reduziu o preço-alvo de R$ 7,40 para R$ 3,50, um upside de 12,5%. Os analistas disseram que apesar de a ação parecer barata – a 5x o lucro para 2023 – a falta de ‘momentum’ de curto prazo e a baixa liquidez do papel justificam a recomendação. Os analistas esperam que a receita líquida da C&A avance 20% neste trimestre em relação ao segundo tri de 2019, uma leve aceleração comparada aos 15% de alta observado no primeiro trimestre deste ano em relação ao primeiro tri de 2019.