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Só se fala em IA, mas falta STEM no Brasil, diz chefe da Microsoft

21 de mar, 2024

Os avanços da inteligência artificial dominam o debate global sobre tecnologia. Quais são as potencialidades frente aos riscos? Como as empresas estão incorporando esse tipo de inovação nos negócios? Qual o papel dos governos diante de tantas transformações?

Enquanto a IA evolui numa velocidade espantosa, outra discussão preocupa Tânia Cosentino, a presidente da Microsoft no Brasil: cada vez menos jovens do País se interessam por STEM (a sigla em inglês para designar as disciplinas de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

“Precisamos formar mais técnicos, engenheiros, desenvolvedores, cientistas de dados,” diz Tânia, diante de um cenário de escassez recorrente de profissionais de TI. O diagnóstico da executiva, no entanto, é ainda mais grave. “Infelizmente, a cada ano que passa temos menor procura nas áreas de tecnologia.”

Para a chefe da companhia, as empresas brasileiras aceleraram seus processos de transformação digital, o que ampliou a demanda por profissionais nos últimos anos.

Mas Tânia faz um alerta aos que estão esperando um processo de consolidação da inteligência artificial antes de investir na tecnologia: “Isso pode custar caro, pode tirar sua vantagem competitiva, te distanciar dos seus clientes. Para alguns negócios, isso pode ser fatal.”

Uma das mais bem-sucedidas executivas brasileiras, Tânia está no comando da Microsoft no País desde 2019. Antes presidiu a subsidiária da Schneider Electric. 

Tânia também é umas principais vozes sobre a falta de equidade de gênero nas empresas. “Ainda estamos longe de ser 50/50 no comando das companhias. Mas há 15 anos, pouco se falava de diversidade de gênero ou mulheres no comando das organizações.”

 

 

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