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CEO da B3: Concorrência com bolsas globais preocupa

14 de abr, 2025

Num momento em que novas bolsas se preparam para operar no Brasil, Gilson Finkelsztain, CEO da B3, diz que a maior competição vem o exterior. “Minha grande preocupação é a concorrência com as bolsas globais.” Os investimentos que a Bolsa faz, afirma ele, têm o objetivo de manter a liquidez aqui e também de atrair novos investidores para o mercado local – apesar do macro complicado.

Sobre a intensa volatilidade dos últimos dias, causada pelo tarifaço do governo Trump, Gilson afirmou que “os mercados estão desnorteados tentando entender as consequências e até onde vai essa agenda americana.” “Nenhum governo gosta de uma agenda recessiva.”

Na B3, o executivo acredita que este será mais um ano de destaque da renda fixa, um mercado que ainda precisa de mais liquidez e transparência – dois problemas que a Bolsa vai continuar atacando, segundo ele.

Em 2024, a receita gerada pelas negociações representaram apenas 21% do resultado total da empresa. Há três anos, o percentual estava em 32%. Para Gilson, o patamar atual é o piso.

Algumas imagens desta entrevista foram gravadas no MUB3, museu que conta a história do mercado de capitais no País.

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