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A caça ao estrangeiro, o mito do prêmio verde: um debate sobre financiamento sustentável

8 de nov, 2024

Um dos grandes desafios da agenda ambiental é de onde virão os trilhões de dólares necessários para financiar o desenvolvimento sustentável. É consenso que os recursos devem vir de múltiplas fontes públicas, privadas, nacionais, estrangeiras , mas, na prática, há muito mais projetos do que capital. O assunto foi debatido num dos painéis do ESG Summit pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior, do Paraná; Lina Lisbona, sócia e head de ESG da Astella Investimentos; Carlos Takahashi, diretor da ANBIMA e chairman da BlackRock; e Paulo Câmara, presidente do BNB.

Para Lina Lisbona e Carlos Takahashi, os investidores estão dispostos a pagar um “prêmio verde” se projetos e empresas tiverem métricas claras e potencial de retorno, além de boas práticas ESG. Cacá, como é mais conhecido, disse ainda que falta “vender melhor o País lá fora” para atrair capital estrangeiro. Ratinho Júnior e Paulo Câmara destacaram a importância de financiar melhorias no saneamento básico, algo que gera grande impacto social e ambiental muitas vezes minimizado.

O ESG Summit foi promovido pelo Brazil Journal e aconteceu no último dia 5 em São Paulo. Reuniu grandes nomes do setor público e da iniciativa privada para discutir propostas e caminhos para que o País seja um protagonista na economia de baixo carbono. Os vídeos de todos os painéis estão disponíveis no site do Brazil Journal.

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