A Oncoclínicas precificou seu follow-on a R$ 10,25 por ação, movimentando perto de R$ 900 milhões.

A oferta saiu com um desconto de 2,3% em relação ao valor da ação na data do anúncio da oferta e foi 23% primária e 77% secundária, com a Goldman Sachs reduzindo sua participação na companhia.

Como uma demanda de múltiplas vezes o book, a Goldman exerceu o hot issue, aumentando a oferta-base em 25%.

Antes da oferta, a Goldman tinha 60,4% do capital da Oncoclínicas, na qual investiu pela primeira vez em 2015. Após a oferta, essa participação caiu para cerca de 46%.

Segundo fontes próximas à oferta, os compradores foram principalmente fundos internacionais.

A transação deve ajudar a aumentar a liquidez do papel, que hoje negocia pouco mais de R$ 10 milhões por dia. Antes da oferta, o free float da companhia era de 145 milhões de ações, ou R$ 1,4 bi.

Os coordenadores foram Goldman Sachs (líder), Itaú BBA (co-líder), XP, BTG Pactual, Santander e JP Morgan.