O BTG Pactual iniciou hoje a cobertura da HBR Realty, a companhia de propriedades para renda da família Borenstein, com indicação de compra e preço-alvo de R$ 35 — um upside de 112% em relação ao fechamento de ontem.
A HBR combina “um ótimo portfólio de ativos em diferentes segmentos; fortes oportunidades de crescimento por meio de desenvolvimento (com bons retornos); acionistas alinhados com vasta experiência no setor; e um valuation atrativo,” escreveram os analistas Gustavo Cambauva e Elvis Credendio.
Para eles, a ação negocia abaixo do NAV (net asset value) e com uma TIR real implícita de 13,6% — 5,3 pontos percentuais acima da média dos peers e 9,5 pontos acima das taxas de juros de longo prazo.
O banco acha que a estratégia de reciclagem de capital da HBR pode gerar uma “gigantesca” criação de valor para os acionistas. Enquanto ela desenvolve propriedades com um ‘yield on cost’ médio de 14%, consegue vender os ativos com um ‘cap rate’ de 6% a 7%.
Na manhã desta terça, a ação da HBR negocia a R$ 16,83, abaixo do preço do IPO, em janeiro deste ano. Na oferta, o papel saiu a R$ 19,10, abaixo da faixa indicativa que ia de R$ 23,85 a R$ 29,85.