Cada vez mais, o Google chama Nova York de ‘home’.
A empresa anunciou hoje que comprou o St. John’s Terminal, um edifício de escritórios em Hudson Square, no sudoeste de Manhattan, por US$ 2,1 bilhões.
A compra — para a tristeza dos céticos que previram o declínio de Nova York — é o maior negócio envolvendo um único prédio comercial nos EUA desde o início da pandemia, segundo o Wall Street Journal.
O Google já tinha um contrato de aluguel e uma opção de compra sobre o imóvel, que nasceu como um terminal de carga ferroviária e deve ficar pronto em meados de 2023.
O edifício de 120 mil metros quadrados — 550 Washington Street — deve ser o maior do Google fora da Califórnia e “servirá de âncora” para o novo campus da empresa na região, a CFO Ruth Porat disse no blog do Google.
Os vendedores são duas empresas canadenses: a Oxford Properties Group, que foi sócia da Related Cos. no desenvolvimento do Hudson Yards, e a CPP Investments, a gestora de fundos de pensão.
O Google emprega cerca de 12.000 pessoas em Nova York — sua maior força de trabalho fora da Califórnia — e vem expandindo seus espaços na cidade. Os escritórios da empresa, alguns próprios e outros alugados, estão concentrados em Chelsea e Hudson Square.
Segundo o WSJ, a aquisição do St. John’s consolida o status do Google como um dos maiores proprietários de Manhattan. A empresa já comprou o prédio vizinho ao Chelsea Market por US$ 2,4 bilhões em 2018, e é dona da 111 Eighth Ave. e do Milk Building, no 450 W. 15th St.
No mundo todo, a Alphabet é dona de US$ 56 bilhões em terrenos e edifícios.