A fabricante de móveis corporativos Giroflex-forma, famosa por suas cadeiras de escritório, vai decidir nos próximos dias se entra com um pedido de recuperação judicial ou de falência. A fábrica da empresa em Taboão da Serra (SP) parou hoje.

A empresa é controlada pela Galícia Investimentos, uma gestora formada por ex-executivos da Ambev e da Gafisa.

Sergio Saraiva, um dos sócios da Galícia, tornou-se presidente da empresa em maio de 2011 e iniciou um processo de ‘ambevização’ da empresa, cortando custos desnecessários e criando métricas de performance. Não foi suficiente.

Saraiva deixou a presidência, mas desavenças entre a Galícia e o sócio minoritário, uma ONG chamada Associação Beneficente Tobias (ABT), criaram uma situação insustentável.

Em 2012, a Giroflex tinha uma receita estimada em 200 milhões de reais, e a meta era faturar 1 bilhão de reais em 2017.