O IPO da G2D, a holding de investimentos em tecnologia da GP Investimentos, é uma espécie de porta dos fundos para o IPO do Mercado Bitcoin.
A G2D tem 3,5% do Mercado Bitcoin, que já mandatou bancos para um IPO com valuation entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões.
No velho jogo de soma das partes, se o IPO acontecer no piso da faixa a participação da G2D na empresa valeria R$ 350 milhões, comparado a um NAV (valor líquido dos ativos) de R$ 378 milhões para toda a G2D, que investiu R$ 13 milhões na plataforma de criptomoedas e ativos digitais.
Outras empresas no portfólio da G2D incluem a foodtech chilena Notco; a Blu, uma fintech de antecipação de recebíveis; e a The Craftory (um fundo de VC de US$ 375 milhões para investir em empresas de consumo).
A faixa indicativa de preço por BDR vai de R$ 5,73 a R$ 8,59, e o pricing deve acontecer na quarta.
A companhia tem uma dívida de cerca de R$ 100 milhões com o BTG e quer levantar R$ 260 milhões no midpoint da faixa. A oferta é 100% primária.
Os coordenadores são BTG Pactual, Bradesco, Credit Suisse e XP.