Na última sexta-feira, o Brasil e o Rio de Janeiro começaram a escrever mais um capítulo de suas histórias no cenário internacional. O País assumiu a presidência rotativa do G20, o principal fórum de cooperação e diálogo do mundo, com nações que representam 80% do PIB e 65% da população mundial.

Essa data marca o pontapé inicial para o evento mais importante do calendário, a cúpula de líderes, que será realizada, por decisão do Governo Federal, no Rio de Janeiro em novembro de 2024. Até lá, passaremos por uma série de eventos com chanceleres, ministros e milhares de membros da sociedade civil das principais economias do mundo.

Receber esse evento e tantos outros associados demonstra a vocação natural e inequívoca do Rio de Janeiro para ser uma cidade global – e um importante centro de tomada de decisões mundiais. Essa história começou há mais de 30 anos, quando sediamos a Rio-92, o maior fórum de discussões sobre meio ambiente e clima até então, recebendo mais de uma centena de chefes de Estado.

Posteriormente, a cidade consolidou sua posição com uma estratégia de visão de futuro, destacando-se na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, além de outras dezenas de eventos mundiais que continuam a acontecer aqui.

A estratégia do Presidente Lula e do Prefeito Eduardo Paes é clara: defender este legado e consolidar a marca do Rio e do Brasil no mundo – além de atrair mais investimentos, eventos, ideias, turistas, oportunidades e negócios para a cidade.

A Cúpula do G20 deve ainda adicionar mais uma foto ao imaginário sobre a cidade: os 20 principais líderes mundiais reunidos no Museu de Arte Moderna, no Aterro do Flamengo, tendo o Pão de Açúcar ao fundo.

A cúpula também nos inspira a preparar o Rio para o futuro. Elaboramos um plano para assumir a centralidade na indústria do conhecimento e nos tornarmos a capital da inovação da América Latina.

Para isso, firmamos parcerias com importantes centros de excelência acadêmica do Brasil, como a COPPE da UFRJ e o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). Com as Olimpíadas de Matemática, os Ginásios Educacionais Tecnológicos e a Faculdade da Matemática no Porto Maravilha vamos atrair e formar de maneira contínua as mentes mais brilhantes das escolas públicas de todo o País. Além disso, para receber e alcançar o mundo, é preciso fortalecer o Aeroporto Internacional do Galeão, uma conquista essencial que foi perseguida desde o primeiro dia de nossa administração.

Consciente do tamanho do desafio, a Prefeitura do Rio criou o Comitê Rio G20 para estimular, promover e coordenar ações logísticas que fortaleçam o papel da cidade como anfitriã e sede das grandes discussões internacionais.

Nos próximos 12 meses, seremos palco de tensões, sonhos e dos consensos possíveis – e o Rio dará sua contribuição para acordos por um futuro de mais paz e justiça.

Eduardo Cavaliere é deputado estadual e secretário municipal da Casa Civil do Rio de Janeiro.