Esta é a primeira empresa com a qual eu me envolvo em grande escala que eu não construí a partir do zero. Eu não fiz nenhuma ‘due diligence’ e não negociei com Don [Graham]. Eu simplesmente aceitei o número que ele propôs.
— Jeff Bezos, dono da Amazon.com, explicando como comprou o jornal The Washington Post, na Fortune.
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Precisamos de instituições que tenham os recursos, o treinamento, a habilidade e a experiência para descobrir as coisas. É muito importante [conhecer] os candidatos a Presidente, todas essas coisas, e precisamos examinar essas pessoas, tentar compreendê-los melhor.
— Bezos, sobre a importância do jornalismo na democracia, na mesma entrevista.
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Donald é um amigo da família e cheio de m….
— Cooper Hefner, 24 anos, filho de Hugh Hefner, fundador da Playboy, depois de Donald Trump repetidamente se declarar ‘amigo’ da família Hefner.
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Em nome de todos os americanos, eu gostaria de agradecer ao Brasil por fazer a política norte-americana parecer civilizada.
— Ian Bremmer, fundador da consultoria de geopolítica Eurasia Group, no Twitter.
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O risco é que o sistema político do país possa se desmanchar, tornando impossíveis as medidas essenciais necessárias para estabilizar a economia. A senhora Rousseff, cuja administração está praticamente paralisada há meses, poderia melhor servir a seu país se afastando e permitindo que seu vice-presidente presida um novo gabinete de coalizão. Ao se entrincheirar, ela está empurrando o Brasil para a beira do abismo.
— The Washington Post, em editorial sugerindo a renúncia.
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Ela tem capacidade de sair do dissenso para o consenso mínimo? De aprovar um ajuste fiscal, recuperar a economia? De trazer de volta o emprego? Não tem. A presidente é uma pessoa honrada, mas o conjunto da obra não é bom.
— Jorge Picciani, presidente do PMDB do Rio de Janeiro, anunciando o abandono do navio, no Estadão.
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Teve o meu Palmeiras-Parmalat nos anos 90. E teve o Corinthians-Odebrecht, certo? (Este tweet é uma brincadeira. Sem ataques, por favor)
— Guga Chacra, jornalista, no Twitter.
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Eles estão dizendo que vão recuperar não sei quantos bilhões.. 6 bilhões, 1 ‘bilhão’, 2 ‘bilhão’, 3 ‘bilhão’, não tem problema! Agora, eu queria que vocês procurassem a Força-Tarefa, procurassem o juiz Moro para saber se eles estão discutindo quanto essa operação já deu de prejuízo à economia brasileira. Se não é possível fazer o combate à corrupção sem fechar as empresas, sem causar desemprego.
— Lula, em discurso a sindicalistas, reclamando do alto custo de uma limpeza inédita (e escondendo o ‘custo Dilma’ para a economia).
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Vivi para ver uma ex-guerrilheira invocando em sua defesa a Lei de Segurança Nacional.
— Paulo Gustavo (não o ator), no Twitter.
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Vou encarar com muita determinação e firmeza. Sei que tem coisas piores na vida. Deus nos dá o fardo que podemos carregar. Se ele vai dar essa provação, vou encarar. Espero sair mais forte.
— Luiz Fernando Pezão, governardor do Rio, anunciando seu diagnóstico de linfoma não-Hodgkin.
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Não basta a tesoura da poda, é preciso o cultivo da semente para fazer florescer um novo país de justiça para todos os brasileiros, para que a erva daninha da iniquidade, da corrupção, nunca prevaleça.
— Cármen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal, ao receber um prêmio no Rio.
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Vamos lutar e vamos defender o Estado Democrático de Direito. As manifestações mostram o seguinte: queremos a paz, mas não tememos a guerra. Se eles acham que haverá estabilidade derrubando a Dilma, estão muito enganados.
— Rui Falcão, defendendo o ‘Estado de Direito’ e a ‘guerra’ no mesmo fôlego, em sinal de exaustão argumentativa, no Facebook.