A Eve, a startup de eVTOLs controlada pela Embraer, acaba de fechar um financiamento de R$ 490 milhões com o BNDES – praticamente completando o funding necessário para a etapa de pesquisa e desenvolvimento (P&D) de suas aeronaves. 

Segundo a empresa, o financiamento do BNDES cobre 75% do funding para essa fase, estimado em R$ 652 milhões.

Parte dos recursos do BNDES (R$ 80 milhões) vem do Fundo Clima, um programa que apoia projetos relacionados à redução de emissões de gases de efeito estufa e que contribuem para a adaptação às mudanças climáticas. 

O restante vem da linha Finem – Incentivada A/Inovação.

“A operação é especialmente emblemática no âmbito do Fundo Clima, ao contemplar o desenvolvimento de um produto disruptivo e que mitigará a emissão de gases de efeito estufa,” disse Bruno Aranha, o diretor de crédito produtivo e socioambiental do BNDES. “O sucesso no desenvolvimento do eVTOL permitirá o ingresso num segmento de mercado de alta intensidade tecnológica.”

O financiamento do BNDES vai reforçar o caixa da Eve depois da startup ter levantado US$ 370 milhões na fusão com um SPAC – que levou à sua listagem na Bolsa de Nova York – e outros US$ 15 milhões num aporte feito pela United Airlines. 

A Eve está agora na fase de certificação das aeronaves junto à ANAC e espera que seus ‘carros voadores’ comecem a operar em 2026. 

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