A Environmental ESG acaba de suspender seu IPO citando condições de mercado adversas.
A companhia — o negócio de gestão de resíduos da Ambipar — estuda retomar a operação como uma oferta sob esforços restritos de distribuição, seguindo a regra 476 da CVM.
O cancelamento vem apesar da empresa ter reduzido em 20% o piso de sua faixa indicativa de preço, mas ainda assim não conseguiu demanda consistente para o livro da oferta.
O adiamento — que atinge uma empresa com um dos maiores potenciais de crescimento da Bolsa e um pipeline robusto de M&As já engatilhados — mostra as dimensões do estrago que a correção das Bolsas nos últimos dias causou no sentimento dos investidores. A profundidade do dano parece ainda maior quando se considera que a ESG oferece exposição à tese de investimento mais quente do momento.
Mais cedo, os coordenadores Bradesco BBI, Santander e UBS BB haviam dito que os investidores-âncora haviam confirmado suas ordens no novo nível de preço.
A operação seria precificada hoje a R$ 12,40, contra uma faixa inicial de R$ 15,50 a R$ 20,50.
A empresa buscava R$ 3 bilhões para o caixa.