O Elliott Management aumentou a pressão sobre o conselho da GlaxoSmithKline (GSK), a farmacêutica britânica dona de marcas como Sensodyne e Advil.

Em uma carta de 17 páginas para o chairman da GSK e tornada pública hoje, o Elliott pede mudanças na direção da companhia e coloca em xeque a atuação da CEO Dame Emma Walmsley, uma ex-executiva da L’Oréal que entrou na GSK em 2010 e assumiu o comando em 2017.

“Como é de conhecimento, o Elliott adquiriu uma posição significativa na GSK. Fizemos nosso investimento após meses de diligência e análise, o que resultou na nossa forte convicção de que a GSK poderia e deveria ser um negócio melhor para os pacientes, médicos, funcionários e acionistas”, começa a carta.

É a primeira vez que o Elliott se manifesta desde abril, quando a posição do fundo na GSK ficou pública.

Na semana passada, a empresa disse que pretende fazer o spinoff do negócio de saúde do consumidor — hoje integrado às divisões de vacinas e farmacêutica — e listá-lo separadamente no ano que vem. 

O spinoff é apoiado pelo Elliott, que sugere ainda que a GSK considere vender a divisão de consumer health.

A ação da GSK fechou em leve alta após a divulgação da carta, cuja íntegra você lê aqui