A Marriott está oferecendo viagens gratuitas de helicóptero dos aeroportos JFK e Newark até Manhattan para os seus clientes – mas o mimo não é para qualquer um. 

Para conseguir o benefício, o cliente precisa se hospedar nas suítes mais caras de seis hotéis da rede: The St. Regis, JW Marriott Essex House, W New York (Union Square), The New York Edition, The Ritz-Carlton (NoMad) e o The Luxury Collection Hotel Manhattan Midtown. 

A boca livre do helicóptero é uma jogada de marketing da Marriott, com validade até 2 de setembro.

Uma diária para duas pessoas na Park View Suite no The Ritz, por exemplo, custa por volta de US$ 3 mil.

Já um transfer de ida e volta de qualquer um dos dois aeroportos para Manhattan custa US$ 390 na tarifa básica e pode chegar a US$ 500 se o cliente quiser uma “tarifa de máxima flexibilidade.”

Além disso, o cliente precisa gastar mais US$ 180 se quiser o serviço de transfer (ida e volta) do aeroporto para o heliponto e, depois, do heliponto para o hotel. 

No caso dos clientes da Marriott, está tudo incluso, e o cliente consegue fazer o trajeto – que costuma levar 40 minutos sem trânsito (no rush, só Deus sabe) – em menos de cinco minutos. 

“Essas viagens não apenas oferecem as vistas mais deslumbrantes da cidade mas também reduzem significativamente o tempo de transporte e os níveis de estresse dos clientes,” disse o diretor de marketing da Blade, a startup que oferece o serviço e é conhecida como o “Uber dos helicópteros”.

A Blade surgiu em 2014 e, além deste transporte premium, também é uma das maiores transportadoras de órgãos humanos. 

A empresa, que atua nos Estados Unidos, Canadá e Europa, vem fechando parcerias similares nos últimos anos. Em maio, por exemplo, fez um acordo com o Ocean Casino Resort para transportar hóspedes de Manhattan para Atlantic City.

Em 2021, a Blade se listou na Nasdaq após se fundir com um SPAC e hoje tem um valor de mercado de US$ 263 milhões. No primeiro tri, faturou US$ 51 milhões e teve um prejuízo de US$ 4 milhões.