O evento — para cerca de 1.700 franqueados e gerentes de lojas — está sendo em grande parte bancado por fornecedores da empresa, incluindo a Emirates, que transportou todos os convidados.
Para a CVC, a Ásia é a nova fronteira para turistas brasileiros, depois que destinos como Argentina, EUA, Caribe e Europa já estão maduros. E Dubai, a sede do evento, é a porta de entrada para a Ásia. Como os vôos do Brasil para China, Japão e o Sudeste Asiático duram um dia inteiro, costumam fazer uma parada em Dubai.
A Ásia já é uma das regiões que mais cresce no portfólio da CVC, mesmo sem nenhum esforço adicional por parte da operadora. Agora, a CVC quer redobrar o foco, desenvolvendo mais hoteis e guias locais.
“Pensou em Ásia, as pessoas precisam pensar em CVC”, disse o vp comercial Valter Patriani no evento, segundo pessoas presentes.
Por outro lado, trata-se de uma venda mais assistida: como há diferenças culturais importantes e a língua é uma barreira, antes de comprar o pacote o viajante quer conversar com alguém e entender os detalhes. Para a CVC, isso é uma desvantagem para suas maiores concorrentes — as ‘online travel agencies’, cujo atendimento é primariamente digital — e favorece sua rede de lojas físicas, formada por 1.200 lojas franqueadas e 6.500 agências credenciadas.
Como é de se esperar numa convenção de vendas, o tom do evento é positivo e motivacional, com apresentações do CEO Luiz Eduardo Falco e de todo o time comercial, liderado por Patriani.
“Para muitos fornecedores que estão aqui, esta foi sua primeira viagem internacional de longa distância,” disse um convidado. “E para vender estes destinos, é bom que eles mesmos tenham essa experiência.”
Alguns fornecedores aproveitaram o evento para anunciar produtos exclusivos para a CVC, ou para mostrar como podem ser relevantes na venda dos pacote para a Ásia.
A Emirates, por exemplo, que hoje tem 14 vôos semanais entre o Brasil e Dubai, anunciou que vai adicionar mais cinco em meados do ano.