Um passageiro chegou hoje às 10 horas da manhã em Congonhas para comprar uma passagem e viajar para o Rio.
Segundo a Latam, o próximo vôo disponível era às 17h30 – e custava R$ 2,2 mil; a primeira opção saindo de Guarulhos era às 16h45.
A Gol disse que não tinha mais voos disponíveis nem partindo de Congonhas, nem de Guarulhos – nem para o Santos Dumont, nem para o Galeão.
A Avianca disse o mesmo.
É perfeitamente compreensível que um evento da magnitude planetária e intergalática do Rock In Rio cause certas limitações de capacidade na malha aérea brasileira, mas é impossível escapar da impressão de que o grande culpado é o oligopólio das aéreas, num país que precisa desesperadamente de mais concorrência.