O Citi rebaixou para “neutra” sua recomendação para a ação da XP e manteve o preço-alvo em US$ 49.  A ação negocia ao redor de US$ 44.

O time liderado por Gabriel Gusan — que tem um ‘neutro’ em Stone e ‘buy’ em PagSeguro — espera que a XP continue produzindo bons resultados, mas enfrentará um ambiente de concorrência cada vez maior. 

No curto prazo, o papel também estará sob pressão porque, em 4 de outubro, os acionistas do Itaú vão receber as ações da XP que pertenciam ao banco, um volume de ações equivalente a cerca de 90% do free float atual. 

O Citi vê um overhang potencial e diz que é difícil avaliar quanto dessas ações estão nas carteiras de fundos passivos, que poderão ter de se desfazer dos papéis. 

As ações da XP acumulam alta de 21%  desde o final de março, performance superior à dos outros players financeiros do Brasil acompanhados pelos analistas. Também por essa razão, o Citi não vê tanto upside para a ação.