A CVC precificou hoje sua oferta de ações levantando R$ 550 milhões que vão ajudar a companhia a reduzir seu endividamento e a ter capital de giro para crescer.
O follow-on foi precificado a R$ 3,30, um desconto de cerca de 13% em relação ao fechamento de ontem.
Hoje, o papel cai 4,3% com a notícia.
Segundo a empresa, a oferta foi aumentada em 100% em relação à previsão inicial porque a demanda foi forte. No final, a companhia vendeu 166 milhões de novas ações, em comparação às 83 milhões previstas inicialmente.
Guilherme Paulus, o fundador da companhia que deixou o negócio em 2018, também acabou aumentando sua participação na oferta. Ele investiu R$ 100 milhões, depois de ter se comprometido a subscrever R$ 75 milhões.
O follow-on já era esperado desde que a CVC reestruturou sua dívida em março.
Na época, a companhia havia se comprometido a fazer um follow-on de pelo menos R$ 125 milhões até novembro deste ano, dos quais R$ 75 milhões seriam usados para amortizar dívidas.
O restante dos recursos levantados devem ser usados para fortalecer o capital de giro da companhia num momento de vendas fortes por conta das férias de julho.
Na oferta, a CVC também emitiu 83 milhões de bônus de subscrição que foram dados aos acionistas que subscreveram na proporção de 1 bônus para cada 2 ações.
O exercício dos bônus acontecerá em 21 de novembro, e o preço de exercício será a média das cotações de fechamento dos 15 dias anteriores à data de exercício com um deságio de 10%.
O maior acionista da empresa é o Opportunity, que tinha 20% do capital antes da oferta.
A CVC vale R$ 1 bilhão na Bolsa.