Um leilão de ações de BRF que está acontecendo agora na B3 está deixando o mercado excitado — mas é improvável que haja um comprador novo na história.
O mais provável é que a Marfrig esteja transformando derivativos em posição à vista ou comprando um pouco mais, o que pode fazê-la cruzar os 25% do capital, gerando um novo comunicado à CVM em até três dias.
O block trade de 23,5 milhões de BRF deve movimentar R$ 675 milhões, o equivalente a 2,8% do capital da empresa.
A corretora organizando o bloco é o JP Morgan, a mesma usada pela Marfrig para construir sua posição de 24% na dona da Sadia e Perdigão.
O leilão começou quando o papel estava em R$ 26,08, em alta de 1,24%. O bloco está sendo oferecido a R$ 28,75, uma alta de 10,24% em relação ao preço imediatamente anterior ao leilão.
Se Molina estiver aumentando a posição, o mais provável é que o vendedor seja a Previ ou a Petros. Estima-se que, na transação da semana retrasada, a Previ vendeu um terço de sua posição. A Petros tem 9,9% da companhia.
Faltando minutos para o fim do leilão, o tamanho do lote aumentou para 36 milhões de ações, sugerindo que a transação atraiu mais vendedores.