O investidor Ronaldo Cezar Coelho acaba de informar à Light que atingiu 15% do capital da companhia, dobrando sua aposta na distribuidora e reduzindo o preço médio de sua posição.
No final de janeiro, Ronaldo havia chegado a 10,17% do capital ao comprar parte de um bloco de ações vendido pelo BNDES.
Naquele tempo — que mais parece um século atrás — o ex-banqueiro do Multiplic havia pago R$ 23,85 por ação.
No pico do stress do mercado, a Light derreteu para R$ 7, e nos últimos dias tem negociado entre R$ 10 e R$ 11.
A Light é o segundo ativo que Ronaldo coleciona no setor. Ele também é dono de 21% da Energisa.
Ronaldo disse ao Brazil Journal que a Light negocia hoje no “menor valuation de sua História.” Segundo ele, quando a companhia foi estatizada em 1978, a Eletrobras pagou aos canadenses da Brascan US$ 382 milhões, que, “corrigindo apenas pela inflação americana”, seriam US$ 1,4 bilhão a valores de hoje.
“O turnaround está em curso. É uma Equatorial em 2012, e com a saída próxima da Cemig [do quadro acionário], a Light também será uma verdadeira corporação privada. … Tem uma longa estrada pela frente. Hoje é um investimento de risco, para iniciados: um monopólio com renda fixa real, protegida, e com crescimento.”