Maybe chicken and beef should not mix, after all.
 
BRF e Marfrig decidiram não continuar os estudos para uma fusão entre as duas empresas, uma transação vista com ceticismo pelo mercado desde seu anúncio.
 
As duas empresas devem publicar Fatos Relevantes ao mercado nas próximas horas — um mês e 12 dias depois do anúncio de que haviam chegado a um acordo em princípio que criaria um gigante com R$ 80 bilhões em faturamento.
 
Depois de semanas de conversa e estudos sobre as sinergias, os chairmen Pedro Parente e Marcos Molina não chegaram a um acordo sobre a governança da nova empresa.
 
Não está claro quais detalhes inviabilizaram o negócio, mas, segundo uma fonte, Molina achava que a nova companhia deveria ter um acionista de referência para dar estabilidade à gestão da companhia no longo prazo. Na BRF, não havia consenso.

Pela relação de troca acordada, os acionistas da BRF ficariam com 84,98% da nova empresa, enquanto os da Marfrig ficariam com 15,02%.
 
Como o maior acionista da Marfrig, Marcos Molina se tornaria o terceiro maior acionista da companhia combinada, depois dos fundos de pensão Petro e Previ.