A WeWork acaba de anunciar sua nova estratégia de crescimento no Brasil: a Station by WeWork, um marketplace para espaços de coworking.

Na Station, coworkings e espaços para eventos de todo o Brasil poderão se conectar e se beneficiar da base de membros da marca global, fortalecendo o ecossistema da indústria.

A WeWork Latam está investindo R$ 44 milhões na nova plataforma, uma estratégia para continuar crescendo na América Latina e expandir a capilaridade da marca de modo tecnológico e asset light, além de facilitar ainda mais as possibilidades de contratar espaços por dia e por mês, nas unidades WeWork ou em parceiros.

“Com a volta aos compromissos presenciais, viagens de negócios e a intensificação da busca por talentos para além de barreiras regionais, vimos uma demanda emergente pela expansão geográfica de espaços WeWork, sendo que, no Brasil, estamos em oito cidades. Com o marketplace, vamos aumentar a capilaridade da marca, principalmente em lugares com alta demanda, como Brasília e Fortaleza, sem aumentar os custos e sem prazos para adquirir novos prédios”, disse Claudia Woods, CEO da WeWork na América Latina.

“Estamos vivenciando a digitalização do real estate e não é coincidência que, de acordo com a pesquisa Redefinindo modelos de trabalho na América Latina, 75% dos entrevistados dizem perceber similaridades entre aplicativos de mobilidade e espaços de trabalho sob demanda. Encontrar um espaço de trabalho ideal será tão simples quanto pedir o almoço ou um carro por aplicativo. Com este lançamento, a WeWork segue fortalecendo suas soluções baseadas em tecnologia, oferecendo mais variedade de preços e reforçando seu propósito para com clientes individuais e corporativos,” complementa Claudia.

A estratégia reforça o foco na flexibilidade e no conceito de escritório em qualquer lugar. A expectativa é que a Station by WeWork ofereça ofertas flexíveis em todas as capitais do Brasil, acelerando a escalabilidade.

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A novidade também aumenta os benefícios do produto mais flexível da empresa – o WeWork Access, que inclui as assinaturas baseadas no modelo All Access ou pay-as-you-go.

A executiva diz que esta é uma estratégia que potencializa todos os envolvidos: “do ponto de vista dos membros, eles terão acesso a um portfólio ainda maior de espaços de trabalho flexíveis e com maior distribuição geográfica, todos com a usabilidade/facilidade que já estão acostumados e com maior variedade de preços. Já para os coworkings parceiros, os ganhos são diversos, pois vão otimizar tempo e dinheiro,” destaca.

Isso acontecerá porque a atração de membros continuará sob responsabilidade da WeWork, que profissionaliza, atrai e divulga os espaços dos parceiros, oferecendo visibilidade e otimizando a lucratividade.

Por meio da Station by WeWork, os parceiros terão acesso à demanda de milhares de membros da WeWork no Brasil e no mundo. “A criação do marketplace simboliza uma pivotada no antigo e custoso modelo de negócios, que exigia capex alto, para uma solução asset light com potencial de crescimento exponencial. Representa o começo da experimentação com um novo modelo de negócios no universo colaborativo entre coworkings, fomentando mercado locais ao mesmo tempo em que permite a expansão regional”, comenta Claudia.

A plataforma será lançada ao consumidor final em outubro, mas já está disponível para coworkings parceiros fazerem parte. Entre os nomes já confirmados, além das próprias unidades WeWork, estão algumas grandes marcas do setor, entre eles: My Place Office, The Brain, Elephant, Way Coworking e Hub Coworking.

Brasil

Operando em um dos setores mais afetados pela pandemia, o mercado havia declarado a morte do escritório. Mas, na verdade, o momento marcou o fim do antigo modelo de trabalho.

O modelo híbrido ganhou força, a flexibilidade se tornou essencial, modelos de trabalho deixaram de ser discussão operacional e chegaram à mesa de CEOs, fortalecendo o propósito da WeWork para além das startups e dos empreendedores.

Multinacionais e grandes empresas passaram a enxergar valor em contratos flexíveis e mais curtos, na liquidação do risco de pagamento por compromissos de longo prazo, em ambientes de trabalho mais atrativos para os colaboradores, na agilidade para reduzir ou aumentar a capilaridade e na habilidade de se reinventarem por meio de produtos flexíveis.

Até o final de 2022, o Brasil alcançará uma representação significativa no faturamento da marca na América Latina, sendo responsável por 35% da receita total na região. Além do destaque regional, o país também comemora sua recuperação e comunica um crescimento de 135% da receita em comparação com setembro de 2020, sendo 42% acima do melhor mês pré-pandemia. A ocupação dos espaços segue um crescimento consistente e alcança o número histórico de 70% na América Latina, com o Brasil reportando 85% de seus espaços ocupados.

Para Felipe Rizzo, CEO da WeWork no Brasil, o equilíbrio entre o crescimento bem-sucedido dos negócios e uma série de decisões alinhadas à sustentabilidade financeira foram fundamentais para esse resultado.

“Felizmente, temos trilhado esse caminho de forma muito virtuosa no último ano regionalmente e, principalmente, no Brasil. Na América Latina, fazemos parte de uma joint venture com o SoftBank, que nos deu a força combinada de uma rede de grandes empresas com conhecimento do mercado latino. Isso, aliado a decisões baseadas na sustentabilidade do negócio, na busca pela rentabilidade e no repensar de nossos modelos de trabalho, permitiu reduzir nossos custos em 40%.”

No entanto, Rizzo destaca: “não é apenas uma questão de redução de custos. Este ano, aumentamos nosso número de membros em 55% e alcançamos 30% mais membros do que em qualquer outro momento de nossa história”.

O investimento em tecnologia e inovação proporcionou rápida adaptação e agilidade na criação de produtos flexíveis para atender à demanda do mercado no pós-pandemia, oferecendo soluções que vão além de escritórios fixos e se tornam possibilidades de contratação por acesso.

Além do marco de receita, o Brasil alcança profit and loss (P&L) estáveis, possibilitando o crescimento com investimento próprio e sendo o país escolhido para o lançamento do novo piloto da empresa.

O lançamento também está alinhado ao momento atual de discussões sobre modelos de trabalho flexíveis, que estão acontecendo em todo o mundo. Pesquisa da WeWork, em parceria com HSM e Egon Zehnder, indica que 81% dos profissionais latino-americanos consideram o modelo híbrido ideal para o pós-pandemia.

Com isso, empresas de todos os segmentos estão buscando a WeWork, como aquelas de setores mais tradicionais do mercado. Além dos espaços físicos, a WeWork apoia organizações de todos os tamanhos e segmentos no desenho de suas políticas de trabalho, fornecendo dados e insights sobre como elas podem utilizar melhor seus espaços.

Outros números que reforçam o sucesso das operações da marca na região: por 22 meses consecutivos, desde novembro de 2020, a América Latina apresenta crescimento constante e consistente com saldo positivo de vendas líquidas, atingindo ocupação superior aos meses pré-pandemia em todos os países onde a marca atua na América Latina e número recorde de membros.

Outros dados que corroboram o protagonismo do Brasil na região envolvem o fato de o fluxo de membros nos prédios da marca, em junho de 2022, ter crescido mais de 22 vezes em relação a abril de 2020, no início da pandemia.

Operações na América Latina

Em maio de 2021, a WeWork e o SoftBank Latin America Fund firmaram uma joint venture para combinar a força dos produtos da WeWork com a comprovada experiência operacional local do SoftBank Latin America Fund, o que solidificou a posição da WeWork como parceiro estratégico para empresas que buscam soluções de espaços flexíveis.

A joint venture inclui Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e, desde fevereiro de 2022, Costa Rica.

Saiba mais sobre a Station by WeWork aqui.

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