A QR Asset Management, gestora do grupo QR Capital, saiu na frente novamente e listou hoje o QDFI11, o primeiro ETF de DeFi do mundo.

A gestora, que já havia lançado o primeiro ETF 100% Bitcoin da América Latina (o QBTC11) e o primeiro ETF de Ethereum do Brasil (QETH11), conta agora com três fundos de índice listados em bolsa.

O novo ETF da QR Asset, que já está disponível para o público em geral na B3, tem taxa de administração de 0,9% ao ano. A cota começou a negociar na B3 a R$10. 

Por ser lançado via listagem direta, o QDFI11 não tem necessidade de reservas, não possui tarifas intermediárias em operações offshore ou taxa de estruturação cobrada por bancos.

Além disso, o QDFI11 acompanha o índice mais antigo e maduro da categoria, o Bloomberg Galaxy DeFi Index. O índice, que busca selecionar as DeFis com maior probabilidade de sucesso, segue alguns critérios para adicionar novos ativos, como por exemplo: o ativo deve ser negociado e custodiado por instituições reguladas; deve ter ao menos três fontes de preço aprovadas pela Digital Asset Research; e precisa atender aos critérios de elegibilidade por três meses consecutivos antes de ser incluído no índice.

Atualmente, o Bloomberg Galaxy DeFi Index conta com nove protocolos de finanças descentralizadas: Uniswap (UNI), Aave Decentralized Lending Pools (AAVE), MakerDao (MKR), Compound (COMP), Yearn.finance (YFI), SushiSwap (SUSHI), 0X (ZRX), Synthetix (SNX) e Curve (CRV).

Para Alexandre Ludolf, CIO da QR Asset, o QDFI11 surge como uma opção segura e barata para ganhar exposição ao universo das finanças descentralizadas. “O poder de disrupção dos protocolos DeFi’s é imenso e sentíamos que faltava uma opção segura e barata para investidores ganharem exposição à categoria. É difícil ter hoje um ETF concorrente porque os custos do QDFI11 são os menores do mercado, já que não é cobrada tarifa de estruturação e a taxa de administração é de apenas 0,9% ao ano”.

Por que Finanças Descentralizadas?

As Finanças Descentralizadas, frequentemente conhecidas apenas por sua sigla DeFi, são serviços financeiros construídos em blockchain que são auto-verificáveis por seus usuários, eliminando, assim, a necessidade de uma terceira parte na operação do produto.

Na prática, ao invés de solicitar um empréstimo, contratar um seguro ou custodiar seu patrimônio em um banco ou uma instituição financeira centralizada; os clientes desses protocolos têm acesso a uma miríade de serviços financeiros através de uma rede descentralizada de usuários.

Apenas no último ano, o valor total investido no universo DeFi cresceu cerca de 11 vezes. Dados on-chain sugerem que, em novembro, cerca de US$ 250 bilhões já eram alocados integralmente em protocolos de finanças descentralizadas.

Apesar do grande potencial disruptivo, a categoria ainda é muito nova e, por isso, pode apresentar alguns riscos para investidores que querem alocar diretamente nos ativos de finanças descentralizadas.

Para o diretor de Investimentos da QR Asset, escolher um índice maduro faz a diferença na hora de selecionar as DeFis com maior probabilidade de sucesso. “Estamos falando de uma categoria muito nova e que ainda enfrenta algumas dificuldades com segurança. Escolhemos o Bloomberg Galaxy DeFi Index porque queríamos um índice, que não apenas tivesse o track record mais extenso da categoria, mas que fosse capaz de selecionar os protocolos mais seguros e com maior potencial disruptivo.”

O primeiro ETF de DeFi do mundo já está disponível na bolsa. Para ganhar exposição às finanças descentralizadas agora, basta acessar sua corretora e digitar QDFI11.

Siga o Brazil Journal no Instagram

Seguir