No Brasil, carros e motos lideram o ranking de envolvimento em acidentes de trânsito, mas são os caminhões – potencialmente mais perigosos – que matam cerca de 2.521 pessoas por ano, o equivalente a mais de 28 aviões comerciais lotados.

Em 2021, segundo o Anuário da Polícia Rodoviária Federal, 47% das mortes nas estradas federais foram causadas por caminhões, sendo que eles compõem apenas 5% da frota nacional de veículos.

Para evitar que tanta gente perca a vida e reduzir o prejuízo econômico e social dos acidentes, a alternativa é a prevenção. Isso envolve ações multissetoriais de comunicação e capacitação, estímulos à cultura de segurança, conscientização e visibilidade à urgência na redução dos acidentes e mortes.

A estratégia passa por campanhas como o programa “Estradas do Futuro” – uma iniciativa da MundoLogística com apoio da nstech –, pelo uso de tecnologias que forneçam informações necessárias à prática da direção responsável e pelo engajamento de toda a cadeia logística e da sociedade. O Estradas do Futuro vai capacitar centenas de milhares de motoristas com a tecnologia da Onisys e conta com o apoio de empresas do setor como a nstech, que possui a mais completa plataforma open logistics do mundo. A meta é zerar o número de mortes e acidentes nas estradas brasileiras.

Empresas que já entenderam a importância do conceito ESG sabem que é impossível desconectar as rotinas do transporte de cargas das políticas de responsabilidade social, meio ambiente e governança. A logística sustentável depende de soluções que identifiquem as causas dos acidentes e auxiliem na avaliação e na correção do comportamento dos motoristas.

Na busca por “zero acidentes”, a inteligência artificial é a grande aliada. Com soluções integradas, a tecnologia consegue identificar, por exemplo, milhares de atos inseguros que colocam em risco a segurança de caminhoneiros, de terceiros, das cargas e do meio ambiente.

Um estudo da Onisys – empresa que faz parte do ecossistema da nstech – revelou que, em 16% do tempo de uma viagem, os motoristas cometem pelo menos um desvio crítico na condução, o que pode ser fatal. Em 560 mil horas de direção monitorada foram identificados mais de 400 mil desvios.

Saber que 45% dos desvios cometidos por caminhoneiros são de mão fora do volante ajuda transportadoras e motoristas a corrigir esse comportamento e a evitar acidentes. E mais: saber que em 44% dos casos os motoristas tiraram as mãos do volante para manusear bebidas ou alimentos é uma informação que só a inteligência artificial e o videomonitoramento interno das cabines do caminhão podem oferecer.

Traçar tendências de comportamento ao volante e adotar medidas para sensibilizar, conscientizar e capacitar os motoristas é o caminho mais eficaz para combater práticas inseguras, evitar acidentes, salvar vidas, reduzir danos ambientais, controlar custos e prejuízos, garantir a competitividade e melhorar o mundo.

Com tecnologia e conscientização será muito mais fácil construir resultados consistentes do ponto de vista da responsabilidade social e do cuidado com a vida e o meio ambiente.

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