O mais recente levantamento do Carbon Disclosure Project (CDP), a maior e mais respeitada plataforma global de informações corporativas sobre sustentabilidade, apontou a JBS como a empresa mais bem colocada entre as brasileiras do setor food, beverage & tobacco.

Segunda maior companhia de alimentos do mundo, a JBS conquistou sua melhor posição no ranking de Mudanças Climáticas, subindo de B para A-. Nos outros dois requisitos avaliados pelo CDP, a JBS também se destacou. No critério de Florestas, evoluiu de B- para B e manteve a nota B em Soja.

Os resultados anunciados pelo CDP sugerem consistência nas iniciativas adotadas pela companhia nos últimos anos em prol da sustentabilidade. “O avanço reflete o crescente compromisso com a redução de emissões, com ações consistentes de engajamento de nossos fornecedores, além de entregar ao mercado dados cada vez mais transparentes”, diz Márcio Nappo, diretor de sustentabilidade da JBS.

Um dos destaques da política da JBS para diminuir o impacto sobre o meio ambiente é a adoção da filosofia de Economia Circular, baseada nos princípios de redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia.

A companhia tem uma unidade, a JBS Ambiental, dedicada somente a soluções de reaproveitamento de resíduos das operações. No ano passado, a empresa produziu 2.000 toneladas de produtos plásticos reciclados para uso próprio, como sacos de lixo, capas protetoras de paletes, bandejas e filmes termoencolhíveis.

Entre os esforços para reduzir o impacto ambiental, destaca-se o uso de fontes de energia menos intensivas em carbono. Cerca de 90% vem de fontes renováveis. A usina termoelétrica da JBS, em Lins (SP), usa bagaço de cana para suprir 30% da demanda de energia da companhia e ainda alimenta o Sistema Interligado Nacional, que abastece o país.

Resíduos das operações, como sebo bovino, também são usados para produzir combustível nas plantas de Lins (SP) e de Campo Verde (MT). A JBS Biodiesel foi a primeira empresa a ser qualificada para a venda de créditos obtidos por meio do RenovaBio, o programa do governo brasileiro para a redução de emissões de carbono. A certificação reconhece que o biodiesel produzido pela unidade emite sete vezes menos gases de efeito estufa do que o diesel de origem fóssil, uma redução de emissões de 86%.

Em 2021, a JBS também passará a usar os resíduos orgânicos de sua operação para produzir fertilizantes, algo inédito entre as empresas de alimentos brasileiras. A iniciativa ajudará a agricultura do país, hoje dependente da importação de 75% dos fertilizantes utilizados. Grandes culturas – como as de soja, milho, café e algodão – serão beneficiadas.

A preocupação da JBS com a sustentabilidade também abrange a cadeia de fornecimento. No projeto Rebanho Araguaia, por exemplo, firmado com 60 pecuaristas de Mato Grosso, a Companhia financia a contratação de empresas de consultoria em gestão agropecuária para promover a intensificação das pastagens. Com isso, os produtores conseguem produzir mais em áreas menores, contribuindo para a preservação ambiental.

 

 

 

 

 

 

 

 

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