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Nos últimos dez anos, o valor do portfólio da Cosan cresceu cinco vezes.
O EBITDA sob gestão da companhia, que em 2013 era de R$ 6,3 bilhões, hoje é de R$ 28,6 bilhões. A evolução da empresa, no entanto, vai além da geração de valor para os acionistas.
Trata-se de uma jornada de crescimento com propósito.
Nos últimos anos, a Cosan tem investido em um portfólio robusto de ativos nas áreas de maior potencialidade do Brasil: energia renovável, agronegócio, óleo e gás, mineração e mercado de carbono.
São ativos tratados pelo mercado como “irreplicáveis”, por não existirem outras empresas do mesmo porte – e com a mesma atuação.
“Temos investido e desenvolvido negócios que preconizam o uso racional, responsável e sustentável dos recursos naturais do nosso País, em áreas nas quais o Brasil tem capacidade de exercer papel de protagonista global,” disse Marcelo Martins, vice-presidente de estratégia da Cosan. “Nessa jornada, fomos muitas vezes questionados, mas mostramos que nossas decisões foram acertadas.”
Quando se listou na B3, em 2005, e na NYSE, em 2007, a Cosan era, exclusivamente, uma empresa produtora de açúcar e álcool. Desde então, atraída por grandes oportunidades de transformação em negócios que estão posicionados de forma única em seus setores, a gestora replicou o seu modelo único de gestão que combina talentos, excelência operacional e execução ágil em movimentos e aquisições que visam levar seus negócios ao potencial máximo.
Foi assim com a compra da Esso em 2008, originando o que hoje é a Moove, empresa líder na distribuição de lubrificantes de alta performance. Três anos depois, o movimento se repetiu com a criação da Raízen – joint venture com a Shell –, que é hoje uma das quatro maiores companhias em faturamento do Brasil, a segunda maior distribuidora de combustíveis, a principal fabricante de etanol de cana-de-açúcar e a maior exportadora individual de açúcar de cana no mercado internacional.
A aquisição da Comgás em 2012 marcou a entrada da Cosan no mercado de gás. Com base em investimentos, expansão e excelência operacional, a companhia criou um modelo de negócio operacional vencedor e sustentável: por ano, a Comgás conecta mais de 150 mil novos clientes e investe cerca de R$ 1 bilhão.
As oportunidades vislumbradas para o mercado levaram a Cosan a criar a Compass em 2020, uma empresa que nasceu com o propósito de oferecer opções para um mercado de gás e energia cada vez mais livre no Brasil – fundamental para um processo de transição energética seguro e eficiente, e que em quase três anos já investiu mais de R$ 9 bilhões, contribuindo para o processo de transformação do mercado de gás do País.
Outro movimento ousado foi a fusão da Rumo, até então braço logístico da Cosan para exportação de açúcar, com a ALL, em 2015. O jeito Cosan de fazer gestão possibilitou um turnaround que levou a Rumo para outro nível: desde 2015, o EBITDA aumentou quase 3 vezes e a empresa está entre as melhores ferrovias do mundo em níveis de segurança, comparada a CSX e Canadian Pa, fic Railway. Hoje a empresa investe bilhões de reais no desenvolvimento da infraestrutura logística que contribui para tornar o agronegócio brasileiro cada vez mais seguro e competitivo, e para reduzir emissões.
Por fim, a aquisição de uma participação acionária de 4,9% na Vale, realizada em outubro do ano passado, consolidou o portfólio estratégico da companhia. “É um ativo líquido e irreplicável que se encaixa no nosso propósito de ter ativos com potencial de fazer uma transição energética responsável, com uma mineração de baixo carbono,” diz Luis Henrique Guimarães, CEO da Cosan.
Segundo Marcelo Martins, vice-presidente de Estratégia da Cosan, esses momentos de mudança testaram a capacidade e disciplina de execução da Cosan, equilibrando resultados a curto e longo prazo com o time de sócios da companhia, parceiros e investidores.
“Nesta jornada simplificamos nossa estrutura societária, mostramos nossa capacidade de disciplina e execução, e nos tornamos o que a Cosan é hoje – uma gestora de portfólio que, mantendo seu DNA empreendedor de controlador único, atua em setores fundamentais para a base da economia e se desafia continuamente a aprimorar sua estrutura e modelo de governança. Mostramos que temos visão de longo prazo, e oferecemos aos investidores várias opcionalidades de crescimento entre nossos ativos,” afirma o executivo.
Luis Henrique complementa. “Na Cosan provamos que resultados consistentes são entregues com foco nas pessoas e na segurança – da nossa gente, das operações e das informações – e adotando as melhores práticas de gestão e governança, sempre com transparência, e gerando impacto positivo para as pessoas, o país e o mundo. Somos uma gestora de portfólio que faz acontecer.”