Com a precisão cada vez maior da análise de dados, o uso de algoritmos inteligentes tem impactado o mercado e a forma de atuação de todas as áreas de negócios.

A inteligência artificial já é a maior impulsionadora da inovação nas empresas, com o potencial de transformar profundamente a maneira como operam — desafiando os limites da eficiência, experiência e o aperfeiçoamento em vários setores.

Uma das principais possibilidades da IA e da linguagem generativa pré-treinada (GPT) é na personalização de experiências de atendimento e vendas. A capacidade da IA de processar e reconhecer sentimentos e interações vai aumentar a habilidade do Agibank para responder às necessidades dos clientes de forma contextualizada e personalizada.

“A tecnologia abre um mundo de possibilidades para seguirmos crescendo com escala, qualidade e personalização para atender a demanda de milhões de brasileiros que, muitas vezes, têm dificuldade com jornadas carregadas de fricções, como longos sign-ups, biometrias e onboardings cheios de dados que geram entraves no uso e barreiras para a digitalização,” diz Matheus Girardi, o diretor de clientes e produtos do Agibank.

No mês de junho, a companhia registrou um crescimento de 484% na contratação de produtos via canais digitais — como APP e WhatsApp – quando comparado ao mesmo período de 2022.

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“Recentemente, conectamos o WhatsApp com o Marketing Cloud — plataforma da Salesforce que reúne, armazena e faz a gestão de todas as campanhas de marketing. Com isso, conseguimos ser mais precisos ao escolher as jornadas e os pontos de contato mais relevantes para cada cliente. Além disso, com o uso da IA e do ChatGPT, estamos pilotando novas habilidades para a nossa consultora virtual — a “Gi”(ilustração ao lado) — para que ela consiga conversar e entregar ofertas cada vez mais personalizadas aos nossos clientes e, principalmente, adquira a capacidade de dialogar, sem a necessidade de fluxos pré-definidos e repetitivos,” disse Girardi.

Segundo o executivo, é preciso usar muitos dados para traçar o perfil de uma pessoa, entender como ela gostaria de receber uma mensagem e através de qual canal. “Não se trata apenas de vendas de novos produtos, mas também de fidelizar clientes. A IA já nos ajudou a reduzir em 25% nosso churn nos últimos meses, por exemplo. Quando associamos nosso modelo preditivo para indicar o behavior de clientes que estão prestes a sair, ela permite segmentar as abordagens e as ofertas de acordo com o perfil e o momento de cada cliente, incrementando nossas taxas de resposta,” diz Girardi.

Democratizar o acesso aos serviços financeiros sempre foi o maior foco do Agibank. O mercado endereçável da companhia é o “Brasil de Verdade”, brasileiros com renda mensal de até R$ 4 mil que  somam mais de 100 milhões de pessoas no País.

Como grande parte desse público ainda precisa de suporte para usufruir das facilidades dos canais digitais e ter um acesso mais ágil e fácil a serviços financeiros, o Agi fornece esse suporte por meio de seus quase 900 smart hubs espalhados por todo o Brasil (um número que pode crescer para 1.400 nos próximos anos).

“Nossa grande oportunidade é essa nossa proximidade com esse cliente que equivale a metade da população brasileira. Nossos hubs —  que são totalmente cashless e paperless —  são uma porta de acesso desses clientes ao mundo digital e nos ajudam a atrair novos clientes e aconselhá-los,” diz Marciano Testa, o fundador do Agibank.

“Nossos hubs não são agências como a dos bancos tradicionais: não temos portas giratórias, caixas e seguranças, e vamos além da venda de serviços. Atuamos de forma inclusiva e personalizada para atender as pessoas. Por isso, estamos sempre acompanhando as mudanças do mercado e inovando cada vez mais o nosso modelo de negócio para conquistar a principalidade dos nossos clientes.”

Segundo Marciano, embora tecnologias como a inteligência artificial e os chatbots automatizem processos decisórios e melhorem a velocidade e a conveniência do atendimento, o suporte humano ainda é fundamental para estabelecer conexões emocionais e proporcionar uma experiência personalizada, principalmente na fase de onboarding dos clientes, quando eles podem optar por receber o salário no Agibank.

“Novas tecnologias e atendimento pessoal não precisam ser mutuamente excludentes. Na verdade, a combinação das duas coisas é extremamente poderosa. Utilizamos o que há de melhor em cada canal. Nossos hubs, por exemplo, têm a melhor relação LTV/CAC para a aquisição de novos clientes e, depois, os nossos consultores conseguem educá-los para utilizarem com recorrência os canais digitais, que possuem o melhor custo de servir,” diz Marciano.

Ou seja, a automação e a eficiência trazidas pelas tecnologias melhoram a experiência geral e dão ao banco capacidade de escala e eficiência com baixo custo de servir, “enquanto o humano estende o olhar para a necessidade que é de cada um, é empático e diferenciado, exatamente a nossa estratégia aqui no Agibank,” diz o fundador do banco.

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