Os bancos descobriram o mundo dos e-games como ferramenta de marketing.
O Next, do Bradesco, começou a patrocinar o Fluxo — um dos dois maiores times do País. O outro é o Loud, patrocinado pelo Itaú.
E como o jogo imita a vida real, os dois times vão se enfrentar neste domingo, na final do campeonato mundial de games na categoria Free Fire, em Singapura.
O interesse dos bancos por essas equipes mostra que os gamers não são mais um público de nicho.
Segundo o Datafolha, o Brasil tem 67 milhões de jogadores, com média de idade de 30 anos. Muita testosterona? Nem tanto: 47% são mulheres.
Nobru (o cara da foto ali em cima), fundador e principal jogador do Fluxo — um time criado há apenas 5 meses — tem 11 milhões de seguidores no instagram; Coringa, o principal representante da Loud, 9,2 milhões.
Ambos são mais seguidos que o bicampeão Gabriel Medina — teoricamente mais conhecido do grande público — que surfa com 8,6 milhões de seguidores.
O fenômeno do Free Fire é mundial. No último ano, por exemplo, o game foi o mais baixado no mundo: foram mais de 500 milhões de downloads somente em dispositivos Android, com picos de 100 milhões de jogadores ativos simultaneamente.
Em novembro, outro duelo: a premiação do eSports Awards (considerado o “Oscar” dos games).
Nobru concorre a Personalidade do Ano; Coringa, a Streamer do Ano.