A BlackRock atingiu US$ 10,65 trilhões em ativos sob gestão – mais do que a soma da Fidelity, Capital Group, Invesco e Franklin Templeton juntas, segundo a Bloomberg.
A gestora publicou o número monstruoso junto com seus resultados do segundo tri. O AUM da BlackRock cresceu 13% nos últimos 12 meses.
“US$ 2 trilhões a mais em ativos com a mesma quantidade de funcionários é a tecnologia em ação,” o CEO Larry Fink disse numa entrevista à CNBC.
A BlackRock já é a maior gestora de recursos do mundo desde 2019, com a Vanguard em segundo e a Fidelity em terceiro.
Um levantamento das 50 maiores gestoras do mundo feito pelo Thinking Ahead Institute mostra que, entre 2017 e 2022, a gestora que teve o maior crescimento médio anual composto foi a Fidelity (43,7%), seguida pela Brookfield (22,8%). A BlackRock veio num distante 14° lugar, com crescimento de apenas 6,4%.
O estudo também mostra que os 500 maiores gestores do mundo viram seu AUM declinar 13,7% em 2022, em comparação ao ano anterior.
Os ativos sob gestão da BlackRock estão divididos em diferentes categorias, sendo que mais da metade (55%) está investida em equity. O restante dos ativos está em renda fixa (26%), multi-asset (9%) e alternativos (3%). A BlackRock ainda deixa 7% dos ativos em caixa.
Cerca de 54% do AUM da companhia vem de clientes institucionais, 37% do passivo vem de ETFs e 9% de investidores de varejo.
Fink disse que a BlackRock vai abrir novos mercados com as aquisições da Global Infrastructure Partners por US$ 12,5 bilhões – que vai adicionar US$ 100 bilhões em AUM de infraestrutura, uma das classes de ativos que mais crescem – e da empresa de dados Preqin, por US$ 3,2 bilhões.
A BlackRock vale US$ 122,5 bilhões na Bolsa de Nova York. A ação ganhou 13% nos últimos 12 meses.