Assim do nada, Jeff Bezos resolveu comentar a aquisição do Twitter por Elon Musk.
O fundador da Amazon retuitou um post de Mike Forsythe, um repórter investigativo do The New York Times, que enumera as múltiplas relações comerciais que unem a Tesla à China.
O tuíte original de Forsythe notava que o segundo maior mercado da Tesla em 2021 foi a China — depois dos EUA. Além disso, os fabricantes chineses de baterias são os principais fornecedores da Tesla. E, depois de 2009, quando a China baniu o Twitter, o governo chinês quase não teve influência sobre a plataforma.
“Isso pode ter acabado de mudar,” escreveu Forsythe, insinuando que a aquisição vai dar ao governo chinês mais influência sobre a plataforma.
Bezos disse que sua resposta à pergunta é “provavelmente não.”
E continuou: “O resultado mais provável desse cenário será mais complexidade para a Tesla na China, em vez de censura no Twitter. Mas veremos. Musk é extremamente bom em navegar esse tipo de complexidade.”
Não está claro por que Bezos resolveu entrar nessa conversa, mas é interessante notar que o homem que colocou o lema “Democracy Dies In Darkness” no The Washington Post está monitorando as atitudes do homem que disse ter comprado o Twitter para defender a liberdade de expressão.
Pelo jeito, a democracia e o free speech estão mesmo protegidas…