A Berkshire Hathaway está investindo US$ 500 milhões no Nubank numa extensão de sua Series G levantada em janeiro, quando o banco digital do cartão roxo foi avaliado em US$ 25 bilhões.
A nova rodada avalia o Nubank em US$ 30 bilhões (ou R$ 150 bilhões) — mais que o Banco do Brasil, avaliado em R$ 104 bilhões na B3.
A rodada marca a primeira vez que o Nubank aceita investidores brasileiros em sua base de acionistas.
Além da companhia de Warren Buffett, a Absoluto Partners e um veículo da Verde Asset Management também estão investindo no Nubank dentro de uma segunda extensão de US$ 250 milhões, que foi liderada pela Sands Capital.
A Absoluto é uma gestora do Rio de Janeiro fundada por José Zitelmann e Gustavo Hungria, ex-sócios do BTG. Uma fonte próxima ao Nubank disse que o investimento do Verde é um fundo exclusivo de Luis Stuhlberger.
As duas extensões elevam o total captado nesta rodada para mais de US$ 1,1 bi, tornando-a a maior de uma startup da América Latina. Anteriormente, o Nubank havia levantado um total de US$ 900 milhões em toda a sua história.
O investimento vem alguns dias depois da aquisição da Easynvest ser aprovada pelo Banco Central. O Nubank disse que vai usar os recursos para expandir sua oferta de produtos, com a introdução de novas soluções no portfólio; para acelerar a internacionalização do negócio e contratar pessoas.
O Nubank disse que já chegou a 40 milhões de clientes e que, nos primeiros cinco meses deste ano, cresceu a um ritmo de 45 mil novos clientes por dia.