Sete dos onze sócios que formam o grupo de controle da Ânima estão se alavancando na pessoa física para acompanhar a oferta de ações da empresa, fontes a par do assunto disseram ao Brazil Journal

Alguns sócios estão evitando diluição e outros pretendem aumentar sua participação na empresa. 

A oferta será integralmente primária (22,4 milhões de novas ações) e pode aumentar em 35% a depender da demanda pelos lotes adicional e suplementar. A preços de hoje, a operação pode levantar até R$ 1,01 bilhão.

Nos últimos 12 meses, o papel se valorizou pouco mais de 80% e a Ânima agora vale R$ 2,7 bi na Bolsa.

O follow-on vem depois de a Ânima ter acelerado sua estratégia de M&A, comprando instituições âncoras que funcionem de polo para expansão regional. 

Os recursos servirão tanto para pagar o financiamento das últimas compras quanto para dar fôlego para a expansão. A companhia já tem algumas aquisições em estágio avançado de negociação.

A estratégia é crescer principalmente em medicina e outros cursos da área de saúde.

Depois de focar no crescimento orgânico, com abertura de 22 unidades desde 2016, a companhia começou um novo ciclo de expansão com a compra da UniAGES, em agosto, por R$ 150 milhões, marcando sua entrada no Nordeste.

Em novembro, anunciou um investimento de R$ 300 milhões que lhe dá a opção de compra da Unisul, em Santa Catarina, ao fim de 2020 e há pouco mais de um mês comprou a Unicuritiba, por R$ 130 milhões, consolidando-se na capital paranaense. 

A XP é coordenadora-líder da oferta, num sindicato que conta ainda com Bradesco BBI, JP Morgan e Itaú BBA. 

O roadshow teve início hoje de manhã e a precificação está prevista para o dia 29.