O governo dos Estados Unidos incluiu pela primeira vez o AliExpress, do Alibaba; e o WeChat, da Tencent, numa lista de “mercados notórios para falsificação e pirataria.”
Outras companhias chinesas – Baidu Wangpan, DHGate, Pinduoduo e Taobao – já faziam parte da lista, que é divulgada desde 2011 pelo United States Trade Representative (USTR).
A versão mais recente conta com 77 empresas – 42 mercados online e 35 físicos — que, segundo o governo americano, facilitam a falsificação de marcas registradas ou a pirataria de direitos autorais.
O objetivo do governo americano com a publicação da lista é aumentar a conscientização do público e ajudar na fiscalização da propriedade intelectual.
O relatório diz que a China “continua sendo a fonte número um de produtos falsificados no mundo” e que produtos falsificados e pirateados da China, junto com produtos transferidos da China para Hong Kong, representaram 83% do valor desses itens apreendidos por agentes alfandegários e de fronteira dos EUA em 2020.
O Baidu Wangpan, um serviço de armazenamento em nuvem da Baidu, também foi acusado de permitir que infratores de direitos autorais “compartilhem amplamente links para filmes, programas de TV e livros piratas”.
A Tencent disse que “discorda fortemente” da inclusão de seu nome na lista e que está “comprometida em colaborar para resolver esse assunto.”
Já o Alibaba disse que continuará trabalhando com agências governamentais para tratar das preocupações com a proteção da propriedade intelectual em suas plataformas.