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Nos últimos dois anos, a Kanastra vem ganhando espaço rapidamente no mercado de fundos e securitizações com uma proposta de tecnologia própria atrelada a serviços regulados de gestão e administração de fundos e emissão de securitizações, servindo FIDCs, FIPs, CRI, CRAs, CRs e debêntures.
Agora, a empresa está avançando na vertical de banking as a service (BaaS), passando a oferecer também emissão de Notas Comerciais, CCB, Conta Escrow e Pagamentos, Boletos, Pix e banking white label. Com os novos produtos, passa a ter um portfólio de serviços completo para crédito privado.
Montar operações de crédito privado traz inúmeros desafios, como a demanda por Notas Comerciais e CCBs com múltiplos tipos de garantias, utilização de contas vinculadas com conciliação diária, boletos personalizados e split de pagamentos.
A Kanastra oferece todos esses serviços integrados ao dia a dia dos FIDCs e securitizações, facilitando em muito a vida operacional de quem dá crédito.
A solução atende desde operações estruturadas, com ticket médio de dezenas ou centenas de milhões, até esteiras de alta frequência com emissão de dívida 24/7, com consumo dos produtos por API ou em tela.
Empresas que oferecem BaaS vêm se tornando um elemento fundamental para estruturadores e empresas que queiram ofertar crédito nas suas cadeias de valor.
Esse instrumento permite construir teses como embedded finance e direct lending, com casos de uso como crédito PME, home equity, auto loan, consumer finance, supply chain finance, consignados público e privado, além de crédito clean.
Em complemento aos produtos ofertados individualmente, há a opção de consumir todas as soluções no formato white label, em que a empresa constrói sua plataforma customizada, com marca própria, gestão de usuários e precificação de atacado.
É a forma de ter sua própria plataforma financeira, com toda a estrutura regulada pelo Banco Central.
Atendendo à conformidade regulatória e melhores práticas, os serviços estão acoplados à esteira de KYC automatizado e onboarding digital, com background check e regras de PLDFT.
Licenças proprietárias
Para lançar a vertical de BaaS, a Kanastra obteve a licença de Sociedade de Crédito Direto (SCD), concedida pelo Banco Central do Brasil, e desde então vem desenvolvendo a linha de produtos que hoje compõem o portfólio.
Além da SCD, possui licenças de gestão, administração e securitização, reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários, além de ter anunciado no primeiro semestre deste ano a aquisição da Limine DTVM.
A obtenção da licença é mais um passo para a evolução da Kanastra, que nasceu para resolver problemas de escala em operações de mercado de capitais. Hoje, a empresa atende grandes nomes como Itaú, XP, Banco BV, Vinci, JGP e Pátria, além de fintechs como Creditas, Solfácil e Principia.
Com mais de R$ 10 bilhões em ativos sob serviço e atuando em mais de 130 operações estruturadas, a Kanastra se consolidou como um player relevante no mercado brasileiro.
A empresa acumula R$ 175 milhões já captados em rodada de investimento, com um captable robusto formado por Kaszek, Valor Capital, Quona, QED, Actyus e Atlantico.
Nos últimos 12 meses, praticamente dobrou o tamanho do time, chegando a 160 pessoas, com metade do quadro em áreas de produto e tecnologia. O foco após a rodada tem sido acelerar a execução de produto, e a oferta de BaaS vai nesse sentido.